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Estratégia • 21 de dezembro de 2023

Cibersegurança, mantenha os dados do escritório seguros

Cibersegurança: mantenha os dados do escritório seguros

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A segurança do seu escritório de advocacia

Com a transformação digital, a vida dos advogados se tornou mais prática. Mas o uso de tecnologia pode comprometer a cibersegurança, se não forem tomados alguns cuidados.

É muito importante manter as informações do escritório de advocacia seguras, já que muitas delas são sigilosas.

Em tempos de crimes cibernéticos, a necessidade de proteção é ainda maior para minimizar os riscos do ambiente digital no trabalho.

O que é cibersegurança?

De acordo com a Kaspersky, empresa líder global em segurança de tecnologia da informação, “cibersegurança é a prática que protege computadores e servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados de ataques maliciosos. […]. O termo é muito abrangente e se aplica a tudo o que se refere a segurança de computadores, recuperação de desastres e conscientização do usuário final”.

Essa prática envolve protocolos de criptografia de codificação de arquivos, e-mails e outros dados importantes. Isso protege os dados transmitidos e evita que sejam perdidos ou roubados. Proteção contra vírus, malwares, cavalos de troia e outras ameaças também é um aspecto da cibersegurança. E ela tem fundamental importância em escritórios e departamentos jurídicos.

Cibercrime na advocacia  

A ascensão da era digital trouxe consigo desafios significativos para a advocacia, com o surgimento de cibercrimes que visam explorar vulnerabilidades no ambiente online. A natureza altamente confidencial das informações manipuladas por escritórios de advocacia os torna alvos atraentes para agentes maliciosos em busca de ganhos ilícitos. Aqui estão algumas das ameaças específicas que os profissionais da advocacia podem enfrentar no cenário dos cibercrimes: 

Roubo de informações confidenciais: os dados armazenados por escritórios de advocacia frequentemente incluem informações sensíveis sobre clientes, estratégias jurídicas e casos em andamento, tornando-os alvos ideais para cibercriminosos que buscam obter vantagens competitivas ou realizar extorsões. 

Ataques de Phishing: a prática de phishing é utilizada para enganar profissionais da advocacia, levando-os a fornecer inadvertidamente informações confidenciais, como senhas de acesso a sistemas internos, por meio de mensagens ou e-mails fraudulentos. 

Acesso não autorizado: tentativas de acessar ilegalmente sistemas internos para obter informações confidenciais ou prejudicar a operação normal do escritório, representando uma ameaça séria à segurança dos dados. 

Violação de privacidade: a Lei Geral de Proteção de Dados estabelece diretrizes estritas para o tratamento de informações pessoais. Cibercrimes que resultam na violação dessas normas podem sujeitar os escritórios de advocacia a consequências legais e danos à reputação. 

Ataques a infraestrutura tecnológica: cibercriminosos podem realizar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) visando interromper os serviços online do escritório, causando prejuízos financeiros e operacionais. 

A necessidade de Cibersegurança prescrita na LGPD 

A implementação de cibersegurança tornou-se uma necessidade imperativa no cenário jurídico, uma demanda que se alinha integralmente com as disposições estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Diante da transformação digital, a LGPD estabelece diretrizes rigorosas para o tratamento de informações pessoais, impondo aos escritórios de advocacia a responsabilidade de salvaguardar os dados sensíveis de seus clientes. A cibersegurança, nesse contexto, surge como a barreira essencial contra ameaças cibernéticas que poderiam comprometer a confidencialidade e integridade dessas informações.  

A lei não apenas destaca a importância da proteção de dados, mas também demanda a adoção de medidas técnicas e organizacionais para assegurar a segurança e privacidade, conferindo aos escritórios a responsabilidade de implementar práticas robustas de cibersegurança. O não cumprimento dessas diretrizes não apenas expõe as organizações a riscos significativos de violações de dados, mas também as sujeita a penalidades substanciais, evidenciando a cibersegurança como um componente intrínseco à conformidade com a LGPD. Assim, a necessidade de investir em cibersegurança não é apenas uma resposta proativa à evolução das ameaças cibernéticas, mas também uma obrigação legal que se alinha à essência da LGPD, assegurando a preservação da confiança e integridade no tratamento de dados pessoais no âmbito jurídico. 

Importância para escritórios e departamentos jurídicos

As medidas de cibersegurança servem para proteger usuários e sistemas. Na advocacia, elas cumprem o mesmo papel, mas com uma importância ainda maior: boa parte dos dados manipulados por profissionais são sigilosos.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um ótimo exemplo da importância de proteção e privacidade de dados. Os escritórios lidam com informações pessoais de clientes, e seu processamento deve ser feito de forma criteriosa e adequada à LGPD.

Ao defender interesses de seus clientes, de forma consultiva, preventiva ou litigiosa, são elaborados inúmeros documentos. Muitos deles possuem informações críticas e sensíveis. Elas são alvos para agentes maliciosos, que possuem como objetivos:

  • Atacar escritórios utilizando campanhas de phishing e ransomware para praticar fraudes e extorsão;
  • Acessar informações confidenciais dos clientes do escritório.

Por isso, os gestores devem ter especial preocupação com a proteção de dados, adotando medidas simples e eficazes.

Como manter os dados do escritório seguros?

Fazer backup e adotar o armazenamento em nuvem

Uma medida de cibersegurança importante é o backup. Na advocacia, uma mera atualização processual gera muitas novas informações. Um novo cliente incluído no software jurídico aumenta o volume de dados. Se não houver um backup periódico para salvar as modificações dos arquivos, o escritório corre um grande risco. Há riscos de perder tais informações se ocorrer algum incidente.

É necessário realizar o backup conforme sua demanda. Nos dias de hoje, o backup é majoritariamente realizado em nuvem. Essa Tecnologia é adotada por muitos softwares jurídicos, como o Software CPJ-3C, que possui backup automático de arquivos.

Vale destacar que o armazenamento em nuvem ainda dá ao gestor a segurança de ter espaço garantido para seus dados. Afinal, essa tecnologia se expande conforme a demanda.

Ter uma política de segurança da informação

A segunda prática fundamental de cibersegurança no escritório de advocacia é ter uma política de segurança da informação sólida. Esse documento serve para gerenciar as situações de risco à segurança de dados. 

Para ser elaborado, o responsável considera a complexidade e as vulnerabilidades do ambiente computacional, bem como as características do negócio. Sua implantação demanda alinhamento de todas as equipes com os profissionais de tecnologia da informação. Juntos, é possível realizar uma gestão proativa da segurança interna utilizando a política de segurança.

Um ponto que deriva desta política são as políticas de acesso. Elas são também uma forma da gestão da segurança da informação. Cada profissional pode ter acesso a determinados dados. Alguns precisam acessar dados críticos estratégicos de clientes ou do próprio negócio. Outros não têm essa necessidade. Um rigoroso controle de credenciais é, assim, uma medida importante de cibersegurança. Isso evita falhas e condutas perigosas, ainda que bem intencionadas. 

Não sabe como definir uma política de acesso? Crie um mapa de utilização de dados sensíveis. Com ele, você verá quem precisa acessar cada tipo de informação. Repasse aos responsáveis pelas credenciais de acesso e pronto.

Ter um software jurídico seguro

A última dica para manter os dados do escritório seguros é contar com um bom software jurídico. A segurança de dados na advocacia com esse sistema é muito maior. É uma medida eficaz, porque ele é dotado de regras e mecanismos de segurança rígidos. 

O CPJ-3C, proporciona dados seguros em ambiente local ou em nuvem. É uma excelente opção para quem deseja manter a segurança mesmo durante o home office, que demanda acesso remoto. É possível configurar controles de acesso, backup automático e muito mais.

As práticas de cibersegurança são fundamentais para o trabalho dentro do escritório ou para o home office.

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